Terapia da Fala em Meio Aquático
É uma prática estabelecida, embora ainda relativamente desconhecida. A utilização do meio aquático com fins terapêuticos encontra-se bem documentada ao longo da existência humana, recordem-se, por exemplo, os spas romanos, os tratamentos de água egípcios, ou ainda as águas de cura em Bath, no Reino Unido. Aproveitando estes conhecimentos, a terapia da fala em meio aquático utiliza as propriedades da água (flutuação, pressão, hidrostática e viscosidade) na sua intervenção, promovendo o controlo da respiração, o funcionamento motor oral e a comunicação em geral.
A intervenção decorre numa piscina de água aquecida, individualmente ou em grupo, sendo realizada por uma terapeuta da fala com formação na área creditada pelos EUA.
Destinada a crianças e adultos. Indicada em casos de voz, linguagem e fala, perturbação do espetro do autismo, perturbação de hiperatividade e défice de atenção, e comunicação / interação.
Terapia Ocupacional em Meio Aquático
O método de Halliwick preconiza o prazer em usufruir das propriedades da água, levando o indivíduo a participar de forma independente. Privilegia a relação de um para um, visando o equilíbrio, o controlo de movimentos e a progressão.
Complementando este método com a integração sensorial permite-se ao cérebro usufruir de experiências organizadas que se traduzem em respostas comportamentais adaptativas e, assim, promotoras do desenvolvimento da criança ou do adulto.
O meio aquático possui propriedades que lhe são inerentes tornando-o num contextos sensorial único e diversificado nos diferentes domínios: propriocetivo, vestibular, auditivo, visual, tátil.
Esta abordagem é uma mais valia em quadros de atraso global do desenvolvimento, alterações neuromotoras, perturbação do espetro do autismo, disfunções sensoriais, entre outras.